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Length: 55' (#1 video installation version) and 5' (#2 mini-DV)

Year of production: (#1) 1996 and (#2) 1998.

Production: Self produced by César Meneghetti.

CO-author of the texts: Elisabetta Pandimiglio.

Technology: 4 silverprints and video installation (analogic video and objects).




[IN]VISIBILITYZONE - english

SYNOPSIS


TV zapping images recorded and re-recorded analogically over and over in order to build multiple layers, in an attempt to arrive to their rarefaction, the transformation of the media itself, the cathodic tube of the televison set, in message. Zona[in]visibilità (invisibility zone) is also a new attempt of painting with a flux of electronic motion images. Images that talk about themselves without an obliged narration. An alternative proposal to the extreme redundancy of the trash TV.


ARTIST’S STATEMENT

The video content is basically a few hours of zapping from several TV nets. Recoded and re-recorded until the abstraction. Film, video and photography images loose its original figurative and realistic character. This technique of the re-recording film and video is present in many previous MENEGHETTI’s works but in [IN] VISIBILITY ZONE it becomes a vital part of the work. Into both supports used for this show, either photographic or videographic, the primordial characteristic of these mediums are to represent the faithfully reality. In this work these images paradoxically lose its primordial function and they transform into: visible, not-visible or (in) visible. The (in)visible look, the interior look, the inner of the electronic image, to leave itself to lead for the pure perception, to go beyond and discover other images and significations. To help to see the same reality of one another form, where each viewer can discover its own reality, its own truth, in a space where “nothing” coexists with “absolute”.

ZONA[IN]VISIBILIDADE - português

SINOPSE

Imagens de um zapping televisivo gravadas várias vezes consecutivamente, na tentativa de transformá-las, rarefeitas na mutação do próprio meio, da TV, do sinal vídeo, da mensagem. ZONA[IN]VISIBILIDADE é também tentar fazer pintura com a imagem em movimento, com imagens que falam só delas mesmas desvinculadas da obrigação da narrativa. Uma proposta alternativa à extrema eloqüência da televisão de baixo nível.

ARTIST’S STATEMENT

O conteúdo do vídeos são várias horas de zapping de várias redes de televisão, filmadas e re-filmadas, até a abstração. As imagens gravadas e re-gravadas perdem assim seu caráter figurativo, realista. Esta técnica da re-filmagem é presente em muitos trabalhos anteriores mas em ZONA[IN]VISIBILIDADE se transformam em parte fundamental do trabalho. Em ambos os suportes utilizados para esta mostra, seja ele fotográfico que videográfico, a característica primordial destes meios que é representar fielmente a realidade, perdem paradoxalmente esta sua função primordial e se transformavam em outras coisas: visíveis, não-visiveis ou (in)vísiveis. O olhar visível(in), interior, no âmago da imagem eletrônica, deixar-se levar pela percepção pura, e vai descobrir imagens e significações além da razão. Ajudar a ver a mesma realidade de uma outra forma, onde cada expectador pode adquirir a sua realidade, a sua verdade, no espaço onde o “nada” coexiste com o “absoluto”.

Em ZONA[IN]VISIBILIDADE a realidade, ou a representação da realidade não existem, são rarefeitas e contidas em qualquer lugar entre o nervo ótico e o cérebro, num ponto desconhecido do olhar daquele que as vê.

TRAJETÓRIA DO TRABALHO

A primeira versão de ZONA[IN]VISIBILIDADE durava 55 minutos, foi realizada analogicamente e fazia parte de uma video-instalação e exposição homônima exibida em fevereiro de 1996 na Galeria Assenzio de Roma. A galeria era uma das que aderiram o movimento romano chamado artist’s spaces espaços expositivos com gestão de jovens, críticos de arte e curadores emergentes que também publicavam uma revista chamada RomArte. Esta mostra individual curada pelo coletivo "Matia", contava com a vídeo-instalação e o vídeo ZONA[IN]VISIBILIDADE, 55 min que era repetido em loop por 220 minutos. A vídeo-instalação consistia em um monitor de 30 polegadas dentro um outro container de forma cubica virado para cima. Atrás do vídeo eram posicionadas 4 fotografias (silverprint PB e chinaghaph) de 50 X 60 cm. Em 1998 foi realizada uma versão reduzida de 5 minutos e selecionada pela curadora italiana Valentina Valentini a participar de Visibilidade Zero, uma mostra coletiva de artistas de vídeo de autor no MACRO (Museu de Arte Contemporânea de Roma) e que itinerou em outras galerias de Roma, de Milão e Vilnius na Lituânia. Participaram a esta mostra outros artistas como John Maybury, Gerry Schum, Ursula Wevers, Sarunas Bartas, Tracey Moffatt, Ciprì e Maresco. Em 1999 a versão reduzida de ZONA[IN]VISIBILIDADE participou da I Biennale di Arte Eletrônica e TV de qualidade, curadoria de Marco Maria Gazzano.

ZONA[IN]VISIBILITÀ - italiano

SINOSSI

Immagini di uno zapping televisivo riprese e riprese più volte in strati successivi, nel tentativo di arrivare alla loro rarefazione, alla trasformazione del mezzo stesso, la TV, in messaggio. ZONA[IN]VISIBILITÀ è anche un tentativo di pittura con l'immagini in movimento, immagini che parlano di se stesse svincolandosi dall'obbligo narrativo. Una proposta alternativa all'estrema verbosità della TV spazzatura.


SUL PROGETTO

ZONA[IN]VISIBILITÀ fa parte di un progetto di ricerca iniziato nel febbraio 1996. Includeva videoinstallazione e fotografie. Il video della installazione, originariamente durava circa 55 minuti ed era ripetuto in loop per 4 ore consecutive. Nel settembre 1998 è stato rielaborarlo digitalmente in una versione ridotta di 5 minuti.


ARTIST'S STATEMENT

Immagini in fuga dalla realtà, a ritroso, percorrendo i sentieri sotterranei dell'inconscio... giù, giù, giù fino al passato remoto sommerso; alla a/prefigurazione del rappresentabile, all'effigie del nulla... altro che se stesse. Un rettangolo dai toni blu, sospeso tenta di visualizzare pittoricamente immagini televisive in cui affiorano tenui residui di figuratività, dove forme e contenuti, facendo ricorso all’interezza delle facoltà conoscitive e varcando le zone permesse dai limiti posti dalla ragione, cercano di portare alla luce spazi di ombra. Ma anche queste sembianze scomposte e allungate si dilatano ad un virtuale punto di fuga, perdono di concretezza nella profondità scura del piccolo schermo che è l’icona della nascita e della morte, del tutto e del nulla.


Creative Commons License
Zona(in)visibilità by César Meneghetti is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Unported License.
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